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O alerta foi feito pelo vice-presidente do Infarmed, Hélder Mota Filipe, em declarações à Lusa, o responsável do Instituto da Farmácia e Medicamento defende uma alteração da lei para que, desse modo, se poder travar este tipo de criminalidade.
A maior parte dos medicamentos contrafeitos apreendidos em Portugal são fabricados principalmente na China e destinam-se a doentes do foro oncológico ou casos de disfunção eréctil e obesidade. As encomendas são feitas pela Internet a preços mais baixos do que os verdadeiros e, na maior parte das vezes, as doses de substância activa são muito inferiores ao anunciado.
O acesso mais barato e simplificado a medicamentos, que são nalguns casos necessidades absolutas para pessoas que têm dificuldades financeiras (já por si só, um problema grave), exige a atenção das autoridades e a denúncia por parte da sociedade civil pelos malefícios reais e os riscos para a saúde.
Desta forma. MdM faz o apelo ao Infarmed, Ministério da Saúde, APF e à APIFARMA para que se unam e actuem de forma a controlarem a qualidade dos medicamentos vendidos online.
A criação de mecanismos de alerta para os medicamentos não aprovados pelo Infarmed, esclarecendo os riscos e apoiando uma acção continua de educação aos utilizadores, pode ser uma medida eficaz, assim como assegurar que os preços dos medicamentos essenciais e a participação do Estado nas despesas permita uma facilidade ao acesso dos mesmos e a sua equidade.
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