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Continua a subir o número de pessoas que necessita de ajuda urgente no acampamento de refugiados em Calais, França, onde a Médicos do Mundo (MdM), através da Delegação Francesa, montou uma operação de emergência no início de Junho. Para além do aumento do número de migrantes no local, registam-se graves problemas de saúde e casos de morte que poderiam ser evitados.

 

Apesar dos dados mais recentes apontarem para 3000 migrantes concentrados em Calais, com o objectivo de tentarem a travessia do Canal da Mancha, rumo ao Reino Unido, este número já poderá ser superior a 5000. Vêm sobretudo da Etiópia, Eritreia, Sudão, Somália, Afeganistão e da Síria, fogem das guerras, da violência e da fome, e partem à procura de melhores condições de vida.

 

Para fazer face a esta situação, a operação de emergência, montada pela MdM no acampamento improvisado, integra um posto de saúde, com médicos, enfermeiros, psicólogos, tradutores e mediadores, entre outros, num total de 25 profissionais. Foi ainda realizada uma intervenção ao nível da distribuição de água e de instalações sanitárias.

 

Actualmente existem apenas 30 casas de banho para 3000 migrantes (número oficial) – segundo as normas humanitárias internacionais deveriam ser 1 para cada 20 pessoas – e, durante muito tempo, não houve água no local. Esta situação foi entretanto corrigida com a colocação de torneiras em diferentes áreas do acampamento.

 

Por não ser um campo oficial, não existem tendas, utensílios de cozinha ou cobertores provenientes da ajuda aos refugiados das Nações Unidas ou de outras organizações humanitárias. Os abrigos são construídos a partir de madeiras, lonas e sacos plásticos doados por voluntários de Calais.

 

A agravar a situação, são cada vez mais os detritos por todo o acampamento que provocam um cheiro desagradável. Em declarações à Imprensa Internacional, Jean-François Corty, Director de Operações da Delegação Francesa da MdM, descreveu o campo como sendo uma “favela tolerada”.

 

 

Graves problemas de saúde

 

Para além dos múltiplos ferimentos causados pelas tentativas, quase diárias, de travessia do Canal da Mancha, os migrantes enfrentam ainda doenças relacionadas com a pobreza e as condições precárias. Nas últimas 10 semanas já morreram 10 migrantes e, segundo descreveu à Imprensa Chloé Lorieux, voluntária da MdM, uma grávida perdeu o bebé quando tentava subir para um comboio.

 

Muitos dos que tentam efectuar a travessia acabam por voltar ao campo com ferimentos provocados pelo arame farpado das vedações de segurança ou pelos bastões dos agentes policiais, os quais ainda utilizam cães e gás lacrimogéneo para dispersar os migrantes. Outros chegam com fracturas ósseas, em consequência da tentativa de subida para os comboios e camiões que atravessam o Eurotúnel.

 

Em termos de doenças, a maioria dos casos está relacionada com a precariedade das condições no local. De acordo com Jean-François Corty, registam-se casos frequentes de sarna, infecções respiratórias e da pele, e situações graves de diarreia.

 

A situação é ainda mais chocante porque muitas das mortes poderiam ser evitadas. A maioria são jovens e, cada vez mais, mulheres. Ainda segundo o Director de Operações da Delegação Francesa da MdM, estima-se existir mais de uma centena de mulheres e crianças a viver fora da área de segurança que precisam de maior protecção. Para o responsável da MdM, é urgente discutir, na Europa, a forma como lidar com este crescente desespero dos migrantes.

 

 

Acompanhe aqui toda a intervenção da Delegação Francesa da MdM na região de Calais, através de um site dedicado exclusivamente ao assunto.

 

Também pode aceder aqui à notícia publicada anteriormente.

 

 

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Acampamento de migrantes em Calais
Crédito foto: ©MdM

 

 

publicado às 10:42

A solidariedade dos portugueses permitiu a recolha de mais de 10 mil euros a favor da população do Nepal, no âmbito da acção nacional de angariação de fundos promovida pela Delegação Portuguesa da Médicos do Mundo (MdM). Obrigado a todos os que contribuíram para esta importante causa.

 

Imediatamente após a crise sísmica que atingiu o Nepal há uns meses, a MdM, através das Delegações de Espanha e de França, deslocaram para o terreno equipas médicas e várias toneladas de equipamento necessário ao apoio à população daquele país asiático.

 

Para ajudar nesta missão, e em solidariedade com o povo nepalês, a Delegação Portuguesa da MdM organizou logo nos primeiros dias uma acção de âmbito nacional para angariação de fundos que conseguiu, com a solidariedade de todos, atingir os 10.050,21 euros.

 

O valor arrecadado será agora aplicado na intervenção que a Delegação Espanhola da MdM está a realizar no Nepal, para onde deslocou várias equipas de profissionais.

 

 

A resposta à emergência

 

Três dias após o primeiro terramoto, uma equipa da Delegação Espanhola da MdM chegou ao Nepal para garantir as necessidades mais urgentes em termos de cuidados de saúde. Um cirurgião plástico e outro da área da traumatologia realizaram, em coordenação com os profissionais locais, 34 operações cirúrgicas complexas no Centro Nacional de Traumatologia do Hospital de Bir, uma das unidades de referência de Katmandu.

 

A outra parte da equipa, com funções mais logísticas, concentrou a sua actividade no distrito de Ramechhap, a 200 km da capital. Na região, para além do trabalho com o pessoal local, foram identificadas as principais necessidades: tendas e fornecimento de água, de electricidade e de material médico, já que 85% do hospital se encontrava destruído. Foram doados equipamentos básicos para garantir o fornecimento de energia, kits com medicamentos e material traumatológico, assim como tendas de campanha.

 

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Localização das equipas da Delegação Espanhola da MdM
Mapa: ©Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA)

 

Os terramotos de 7,8 graus na escala de Richter, a 25 de Abril, e de 7,2 graus, a 12 de Maio, causaram a morte de cerca de 9 mil pessoas e provocaram mais de 22 mil feridos. Foram afectados 5,6 milhões de pessoas e registaram-se avultados danos materiais, sobretudo nos distritos que rodeiam Katmandu.

 

 

As actuais prioridades

 

Actualmente as prioridades são a reconstrução e o reforço das capacidades da sociedade nepalesa. Assim, a intervenção da Delegação Espanhola da MdM centra-se agora em três âmbitos: reconstrução das infra-estruturas do Hospital de Ramechhap e melhoria do bem-estar psicossocial da população e da saúde materno-infantil.

 

No Hospital de Ramechhap, a máxima prioridade é a construção de estruturas semi-permanentes. A equipa de Espanha realizou já uma avaliação das infra-estruturas e propôs um projecto de reconstrução do hospital, que será iniciado dentro em breve.

 

Na melhoria do bem-estar psicossocial, está a ser disponibilizada ajuda psicológica ao pessoal dos centros de saúde sobre vulnerabilidade e stress após eventos traumáticos e formação aos profissionais de saúde e educação, assim como a elementos da comunidade. Já no campo da saúde materno-infantil, a intervenção tem como objectivo a melhoria da situação precária do acesso a serviços de qualidade.

 

Recorde-se que a Rede Internacional da Médicos do Mundo já se encontrava no Nepal antes da crise sísmica. A Delegação Francesa está no país há 8 anos a desenvolver projectos de defesa e protecção do direito à saúde no distrito de Sindhupalchok.

 

Após a fase de emergência, a equipa de França mantém clínicas móveis para assegurar cuidados primários à população deste distrito e projecta participar na reconstrução de 25 instalações de saúde, na reabertura do programa materno-infantil e na reactivação de cooperativas de mulheres com quem já trabalhava antes do terramoto.

 

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Crédito foto: ©Czuko Williams

 

 

publicado às 15:10

Cerca de 3000 imigrantes estão a viver num terreno municipal em Calais, França, a aguardar oportunidade para entrar no Reino Unido. A situação no local tem vindo a degradar-se, o que levou a Médicos do Mundo, através da Delegação Francesa, juntamente com outras quatro organizações, a utilizar os seus meios logísticos normalmente reservados a situações de guerra ou de catástrofes. 

 

No final de Março, sob pressão das autoridades, os imigrantes concentrados em Calais, foram obrigados a instalar-se neste terreno sem quaisquer infra-estruturas, nas proximidades do centro Jules Ferry. Este local de acolhimento aberto em Março de 2015 para 1000 a 1500 pessoas, encontra-se já saturado.

 

As condições de vida nesta “selva autorizada” são absolutamente inéditas na Europa, não respeitando as normas das Nações Unidas - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e Organização Mundial de Saúde (OMS): insuficiente acesso a água potável (30 torneiras), reduzido número de casas de banho (20 para 3000 pessoas), alimentação escassa e acesso inadequado a cuidados de saúde. Neste bairro de lata concentram-se homens, mulheres e crianças com o número de pessoas a aumentar todos os dias.

 

O Ministro do Interior de França anunciou na semana passada a realização urgente de obras para organizar o terreno. No entanto, mesmo estes trabalhos parecem insuficientes.

 

A degradação da situação levou ao aumento das tensões e vulnerabilidade das pessoas. Face a esta situação excepcional, a Médicos do Mundo, através da Delegação Francesa, juntamente com outras quatro Organizações Não-Governamentais (ONG), coloca no terreno as suas competências e meios logísticos habitualmente reservados para situações de guerra ou de catástrofe, de forma a socorrer estas pessoas e chamar à responsabilidade os poderes públicos.

 

A Médicos do Mundo disponibiliza clínicas móveis com consultas de medicina geral e apoio psicológico; a Solidarités International distribui kits de higiene a todas as pessoas do campo, assim como recipientes para armazenar água potável, para além de construir blocos sanitários compostos por espaços de duche e de latrinas; a Secours Catholique Caritas France deslocou uma equipa de emergência, em ligação com voluntários locais, para fornecer recursos e construir, juntamente com os imigrantes, abrigos, cozinhas comunitárias e outras instalações; e a Secours Islamique de França distribui 3000 embalagens de alimentos.

 

As ONG presentes no local defendem um plano urgente por parte das autoridades locais e nacionais que contemple, entre outras situações, alojamento de acordo com as necessidades reais; desmantelamento do acampamento e criação de albergues em várias regiões do país; acções específicas para ajudar os imigrantes a solicitar asilo em França e diminuição da atribuição deste estatuto; para além da revisão da Convenção de Dublin que obriga as pessoas a apresentarem o pedido de asilo no Estado onde deram entrada na União Europeia (UE).

 

Veja aqui a reportagem da Euronews com declarações de Anne Kamel, médica da Delegação Francesa da Médicos do Mundo, que descreve os principais problemas vividos por estes imigrantes.

 

Também a cadeia de televisão norte-americana CNN esteve no local, considerando o acampamento uma “selva”. Assista aqui a esta reportagem com intervenção de Isabelle Bruand, Coordenadora Regional da Delegação Francesa da Médicos do Mundo.

 

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Apoio da Médicos do Mundo aos imigrantes no campo de Calais
Crédito foto: ©Olivier Papegnie

 

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Campo de acolhimento dos imigrantes em Calais
Crédito foto: ©Olivier Papegnie

 

 

publicado às 11:06

Médicos do Mundo intensifica operações no Nepal

por Médicos do Mundo, em 28.05.15

Depois de se ter estabelecido nas regiões do Nepal com maiores necessidades, a Médicos do Mundo (MdM) está agora a aumentar os seus recursos humanos e materiais para disponibilizar cuidados de saúde primários durante um período mais prolongado. A MdM colabora também na reconstrução do sistema de saúde e no restabelecimento do acesso a água e saneamento.

 

A MdM, que se encontra presente no Nepal com equipas das Delegações de Espanha e França, estabeleceu uma clínica fixa temporária perto da aldeia de Golche, no Distrito de Sindhupalchok, onde estão a ser disponibilizados cuidados primários de saúde a milhares de pessoas da região, tendo sido já realizadas duas mil consultas. Uma segunda clínica móvel está em funcionamento na aldeia de Sunkhani, uma vez que o centro de saúde local ficou completamente destruído.

 

As equipas no terreno preparam a chegada da estação das monções que se inicia em Junho e se prolonga por três meses. Em Sindhupalchok, o maior risco não está nas inundações mas sim no deslizamento de terras – uma situação comum na estação das monções – que pode ter consequências graves em regiões já severamente atingidas pelos terramotos.

 

O risco de epidemias está a aumentar devido às deficientes condições sanitárias e ao inadequado fornecimento de água e saneamento aos sobreviventes. Para ajudar a reduzir o risco, a MdM está a trabalhar em parceria com a organização Solidarités International para disponibilizar soluções como kits de cloração para utilizar em casa, kits de higiene (sabão, escova de dentes, dentífrico e jerrycans) e kits para latrinas domiciliárias com workshops sobre a sua montagem.

 

Estão também a ser avaliadas as necessidades em seis aldeias remotas perto de Golche e Gumba: Tangpatango, Bolde, Gumbatang, Lidi, Sunchagan e Pongapur. Os habitantes destas aldeias têm estado isolados desde que as estradas ficaram cortadas pelos deslizamentos de terras e o colapso de pontes.

 

Várias semanas após o Nepal ter sido atingido por dois terramotos, ainda falta realizar uma avaliação final da tragédia. O último balanço aponta para 8.600 mortos, mais de 17 mil feridos e pelo menos 500 mil pessoas sem casa. Estima-se que 60% das infra-estruturas do país (estradas, centros de saúde e sistema de fornecimento de água) ficou danificada e mais oito milhões de pessoas deverão ter sido atingidas. As necessidades na área da saúde continuam a ser consideráveis com os hospitais completamente sobrelotados.

 

Em solidariedade com o povo nepalês e as equipas que trabalham no terreno, a Delegação Portuguesa da Médicos do Mundo continua a promover uma acção nacional de angariação de fundos, cuja verba será utilizada para apoiar a missão da equipa de Espanha da MdM. Até ao momento já foram angariados mais de 6 mil euros.

 

Participe nesta acção nacional de angariação de fundos da Delegação Portuguesa da Médicos do Mundo. 


Faça o seu donativo através do NIB 0035 0551 00007722130 32.


Contamos com todos nesta missão.  

 

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Aldeia de Golche
Crédito foto: ©Medecins du Monde

 

 

publicado às 13:48

Os portugueses já contribuíram com mais de 6 mil euros no âmbito da acção nacional de angariação de fundos a favor do Nepal promovida pela Delegação Portuguesa da Médicos do Mundo (MdM). A verba será utilizada para apoiar a missão da equipa de Espanha da MdM que se encontra no terreno.

 

Poucos dias após o terramoto que devastou o Nepal a 25 de Abril a Delegação Espanhola da MdM enviou uma equipa de profissionais para responder a algumas das principais prioridades. O trabalho destes profissionais decorre nas estruturas hospitalares já existentes no Nepal em duas regiões, na capital Katmandu e no Distrito de Ramechhap.

 

Para ajudar nesta missão e em solidariedade com a população atingida, a Delegação Portuguesa da Médicos do Mundo iniciou logo nos primeiros dias uma acção nacional de angariação de fundos que, até ao momento, já arrecadou mais de 6 mil euros. A iniciativa continua a decorrer e os donativos podem ser realizados através do NIB 0035 0551 00007722130 32.

 

No Centro Nacional de Traumatologia de Katmandu – onde deram entrada 200 doentes logo após o terramoto – especialistas espanhóis integram as equipas de traumatologia e cirurgia plástica nepalesas que apoiam as vítimas do sismo. A restante equipa da Delegação de Espanha encontra-se no hospital do Distrito de Ramechhap e nos centros de saúde da mesma região, situada a 4 a 5 horas de distância a leste de Katmandu.

 

Ramechhap é considerada uma das regiões prioritárias com necessidade de reconstrução das principais estruturas sanitárias. Aqui os profissionais da Médicos do Mundo têm como objectivo aumentar a capacidade de hospitalização e contribuir para o restabelecimento dos serviços de cuidados médicos.

 

Não deixe de participar na acção nacional de angariação de fundos que a Delegação Portuguesa da Médicos do Mundo está a promover.

 

Faça o seu donativo através do NIB 0035 0551 00007722130 32.

 

Contamos com todos nesta missão.

 

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Crédito foto: Médicos del Mundo

 

 

publicado às 13:43

Um novo terramoto de 7.3 graus atingiu o Nepal esta semana, agravando a situação provocada pelo primeiro sismo de 25 de Abril. As equipas da Médicos do Mundo (MdM) encontram-se bem, continuando a coordenar o trabalho com as autoridades nepalesas para ajudar a população. Entretanto, a MdM já anunciou o reforço dos meios materiais e humanos nas regiões mais afectadas.

 

Era meio-dia de terça-feira no Nepal quando um novo terramoto sacudiu o país. Desde 25 de Abril que foram sentidas numerosas réplicas e à população nepalesa resta apenas aprender o que fazer quando a terra treme. Sair rapidamente dos edifícios e colocar-se no meio da estrada reduz os riscos. Muitas pessoas dormem com um recipiente de água ao lado para poder detectar os sismos com maior rapidez e procurar um local seguro. E serão muitas as pessoas que vão dormir novamente a céu aberto para sentir menos insegurança, instalando-se em praças e parques das cidades e povoações afectadas por este novo terramoto.

 

Javier Arcos, membro da equipa da Delegação de Espanha da Médicos do Mundo no Nepal, conta o que viveu na capital: “Encontrava-me no centro de Katmandu, a sair do Ministério da Saúde quando o solo começou a sacudir com bastante violência, via-se todo o material urbano a mover-se com tanta força e as pessoas a correr. Pelo que pude ver no centro da cidade não existem grandes danos, não vi nenhum novo colapso de edifícios mas, pela intensidade do terramoto, a região das montanhas terá sofrido provavelmente danos importantes, embora seja cedo para dizê-lo”.

 

E assim foi. Uma dessas regiões remotas é Golche, a várias horas a pé da estrada mais próxima e onde está a trabalhar a Delegação de Espanha da Médicos do Mundo. Desde esta região, Marius Musca conta o que viveu: “O sismo foi muito forte e as réplicas que se seguiram também. A terra movia-se tanto que parecia que estávamos num barco. À nossa clínica em Golche começaram a chegar pessoas feridas”. Por sorte, tanto as infra-estruturas como o pessoal sanitário continuam operacionais e a população está a ser atendida.

 

 

Novo sismo terá provocado 2500 feridos

 

Segundo o último balanço do Governo do Nepal, este novo terramoto terá provocado 96 mortos e 2500 feridos. No Distrito de Ramechapp, a 200 km a sudeste de Katmandu, e cujo hospital ficou praticamente inutilizado a 25 de Abril, a situação está controlada dentro do possível. Os casos mais graves foram evacuados através de helicóptero para os hospitais mais importantes de Katmandu e o resto dos feridos estão a ser atendidos no próprio hospital de Ramechhap, em parte graças ao trabalho de recuperação desta unidade que esta equipa da MdM está a realizar desde há cerca de duas semanas.

 

Um desses centros especializados para onde estão a ser encaminhados os casos mais complexos é o Centro Nacional de Traumatologia do Hospital Bir em Katmandu, onde dois cirurgiões da equipa espanhola da MdM continuam a trabalhar com o pessoal médico nepalês desde o dia 3 de Maio.

 

Este novo terramoto também atingiu fortemente a área de intervenção da Delegação de França da Médicos do Mundo, no Norte do Distrito de Sindhupalchok. Nesta região muito isolada, a equipa francesa composta por cerca de 50 pessoas, entre médicos, enfermeiros, psicólogos e profissionais de logística, está a trabalhar sem descanso há cerca de 15 dias e agora tem de enfrentar um novo fluxo de feridos e problemas logísticos acrescidos.

 

De forma a ajudar a população nepalesa a enfrentar mais esta dificuldade, a Delegação de França da Médicos do Mundo decidiu aumentar os recursos materiais e humanos em Sindhupalchok, Ramechhap e Katmandu para rapidamente disponibilizar os primeiros cuidados. A longo prazo a MdM irá ajudar a reconstruir e reforçar o sistema de saúde e outra equipa médica irá partir de Paris para o Nepal nas próximas horas.

 

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 Feridos no principal hospital de Katmandu.
Crédito foto: ©Quentin Top

 

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publicado às 12:54

As equipas das Delegações de França e Espanha da Médicos do Mundo continuam a desenvolver um intenso trabalho de apoio às populações nepalesas atingidas pelo terramoto de 25 de Abril. A equipa francesa já chegou junto das populações mais isoladas do Distrito de Sindhupalchok, enquanto dois especialistas espanhóis realizam intervenções nas áreas da traumatologia e cirurgia plástica em Katmandu.

 

A Delegação de França da Médicos do Mundo está a montar clínicas no Distrito de Sindhupalchok para prestar cuidados às populações mais isoladas em locais onde o sistema de saúde se encontra num estado de total colapso. Cerca de 90% dos centros de saúde do país - muitos neste distrito a leste de Katmandu – foram destruídos, deixando muitas pessoas sem cuidados médicos.

 

Uma equipa de 50 pessoas encontra-se a norte de Sindhupalchok para responder às necessidades da população, já incluindo psicólogos e profissionais médicos e cirúrgicos. A Solidarités International (SI) e a Fondation EDF estão a disponibilizar apoio aos responsáveis pela logística, equipamento e fornecimento de água, tão essenciais à ajuda médica.

 

O abastecimento através das estradas danificadas pelo terramoto a altitudes de mais de 3000 metros constitui um enorme desafio logístico. No entanto as equipas da Médicos do Mundo conseguiram estabelecer a primeira infra-estrutura médica perto da aldeia de Gloche, disponibilizando cuidados primários de saúde a cerca de 4000 pessoas na região. Infra-estruturas idênticas vão ser estabelecidas noutros locais do Distrito de Sindhupalchok para responder às necessidades do maior número possível de habitantes.

 

Segundo Joel Weiler, Director de Emergências da Delegação de França da Médicos do Mundo, “mitigar os efeitos do terramoto no sistema de saúde, através do uso de infra-estruturas móveis deverá levar entre três a seis meses. Mas restaurar o acesso a longo prazo a cuidados de saúde requer reconstruir não só os hospitais e centros médicos mas também voltar a colocar em funcionamento o sistema nacional de saúde. Em cada fase a Médicos do Mundo manterá o seu compromisso com a população nepalesa.”

 

 

Intervenções cirúrgicas complexas

 

Dois especialistas da Delegação de Espanha da Médicos do Mundo estão a realizar intervenções cirúrgicas, integrados na equipa do Centro Nacional de Traumatologia de Katmandu.

 

Muitos dos feridos foram estabilizados nas urgências mas não podiam ser operados devido ao colapso do sistema de saúde após o terramoto. Existem também casos de doentes que foram operados mas que sofreram posteriormente complicações, como infecções ou necroses, e necessitam de uma segunda intervenção cirúrgica que combine a traumatologia com a cirurgia plástica.

 

A comunidade médica nepalesa já alertou para o facto de muitas pessoas afectadas pelo terramoto poderem vir a enfrentar deficiências para o resto da vida se não forem tratadas a tempo, especialmente aquelas com lesões na médula espinal e pernas.

 

O Centro Nacional de Traumatologia tornou-se num dos centros mais relevantes no campo da cirurgia e traumatologia em todo o país após o terramoto. As equipas médicas nepalesas trabalham em conjunto com profissionais de outros países, entre os quais dois espanhóis especializados em cirurgia e traumatologia. O seu objectivo é disponibilizar cuidados adequados e monitorizar o tratamento do maior número possível de pessoas.

 

Em cerca de quatro dias, Javier Fernandez-Palacios e Felipe Noya, especialistas em traumotologia e cirurgia plástica da Delegação de Espanha da Médicos do Mundo, já participaram em mais de 20 intervenções cirúrgicas complexas. “Este é o tipo de cirurgia que habitualmente realizo quando trabalho em situações similares, casos muito raros de encontrar na nossa actividade diária em Espanha”, explica Javier Fernandez-Palacio.

 

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Distrito de Sindhupalchok
Crédito foto: ©Quentin Top

 

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Aldeia de Gloche
Crédito foto: ©Medecins du Monde

 

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publicado às 13:42

Para restabelecer o serviço de assistência médica no Distrito de Ramechhap, a 5 horas da capital nepalesa Katmandu, está no terreno uma equipa da Delegação de Espanha da Médicos do Mundo. O hospital local foi severamente danificado pelo terramoto e apenas estão operacionais 20% dos serviços.

 

Identificar as carências sanitárias mais urgentes para responder às necessidades da população é o objectivo do trabalho que está a ser desenvolvido pelos 7 profissionais especializados em urgências que compõem esta equipa da Delegação de Espanha da Médicos do Mundo.

 

Em Manthali, capital do Distrito de Ramechhap, a equipa constatou que os danos causados aproximam-se dos 15%. Severamente danificado, o hospital que serve a região tem apenas 20% dos seus serviços operacionais e o fornecimento de água e electricidade é irregular.

 

O laboratório, a maternidade, a sala de partos, o bloco operatório, as consultas externas ou até a recepção não se encontram a funcionar. Actualmente existem apenas 4 camas para efectuar as operações no único edifício do hospital que não ruiu, sendo insuficiente para acolher e tratar a população.

 

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Laboratório do Hospital de Ramechhap.
Crédito foto: Javier Acros/MdM

 

A Médicos do Mundo pretende aumentar a capacidade de hospitalização e contribuir para o restabelecimento dos serviços de cuidados médicos à população de Mantalhi.

 

O Hospital de Ramechhap situa-se a 1 hora da capital do Distrito, no alto de uma colina, à qual se acede com dificuldade em veículos todo-o-terreno. Antes do terramoto, a unidade prestava cuidados de saúde a uma população dispersa de 20 mil pessoas.

 

Veja abaixo os vídeos do trabalho que está a ser realizado por esta equipa no terreno:

 

 

 Crédito vídeos: Czuko Williams/Médicos del Mundo

 

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publicado às 17:47

Uma equipa de emergência da Delegação Francesa da Médicos do Mundo (MdM) já chegou ao Nepal para ajudar a população local, após o violento terramoto que atingiu o país. A Delegação Portuguesa da MdM solidariza-se com as equipas no terreno e população nepalesa, promovendo uma acção nacional de angariação de fundos. Os donativos podem ser realizados através do NIB 0035 0551 00007722130 32. A ajuda de todos é fundamental.

 

Esta equipa, constituída por dois cirurgiões, um anestesista, duas enfermeiras e um coordenador, assim como todo o material médico, já está em Katmandu. Estes profissionais deslocam-se agora para Chautara, onde irão implementar a resposta de emergência da MdM e disponibilizar cuidados de saúde no principal hospital da cidade, em coordenação com as autoridades nepalesas e outras ONG’s presentes no local. Mais equipas irão juntar-se a esta nas próximas horas.

 

Desde o passado sábado que as 45 pessoas a trabalhar para a Médicos do Mundo no Nepal, no distrito de Sindhupalchok, disponibilizam os primeiros cuidados de saúde à população.

 

Quando a terra tremeu no Nepal na manhã do passado sábado, dois membros da equipa da Delegação Francesa da Médicos do Mundo encontravam-se nos escritórios de Katmandu. Sophie Baylac, coordenadora geral do projecto de saúde materno-infantil, conta como foram os primeiros dias após o sismo, enquanto se organiza a ajuda de emergência da MdM. Aceda aqui ao depoimento.

 

A Delegação Portuguesa da MdM solidariza-se com as equipas no terreno e população nepalesa, promovendo uma acção nacional de angariação de fundos. Os donativos podem ser realizados através do NIB 0035 0551 00007722130 32.

 

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Chegada da equipa da MdM ao aeroporto de Katmandu
Crédito foto: ©MdM 

 

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 Chegada da equipa da MdM ao aeroporto de Katmandu
Crédito foto: ©MdM

 

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Equipa da MdM à saída para Chautara
Crédito foto: ©MdM 

 

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 Equipa da MdM à saída para Chautara
Crédito foto: ©MdM 

 

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Clique aqui e saiba mais sobre a situação no Nepal e a intervenção da Médicos do Mundo.

 

 

publicado às 17:40

A Médicos do Mundo no combate ao Ébola

por Médicos do Mundo, em 03.11.14

Cuidar e tratar dos doentes infectados com o ébola e, simultaneamente, controlar e prevenir a propagação da epidemia é o principal desafio que se coloca actualmente às organizações de saúde e humanitárias presentes na região afectada. Apesar de continuar a intervir na resposta de emergência, a Médicos do Mundo (MdM) está a concentrar os seus esforços na área da prevenção para travar a transmissão do vírus.

 

De acordo com o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS) registaram-se até à data mais de 10 mil casos de infecção e cerca de cinco mil mortes. Para além dos países com o maior foco da epidemia, Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, foram já registados casos no Mali, Nigéria, Senegal, Espanha e EUA.

 

Segundo um artigo escrito por Thierry Brigaud, Presidente da MdM, e Pierre Sallah, Coordenador-Geral na Libéria, “o actual surto de ébola atingiu as áreas mais populosas onde os centros de isolamento são poucos e possuem uma capacidade operacional limitada, não permitindo cuidar de todos os que estão doentes. Além disso, outras infra-estruturas de saúde ficam paralisadas, conduzindo a uma taxa de mortalidade anormal por outras doenças”.

 

Nos países mais afectados a MdM, através das delegações de Espanha e França, actua na resposta de emergência à epidemia. A Delegação de França apoia cinco centros de saúde em Monróvia, capital da Libéria, e 125 na Costa do Marfim (regiões de San Pedro, Sassandra, Guéyo e Soubré), abrangendo 600 mil e dois milhões de pessoas, respectivamente. Por seu lado, a Delegação de Espanha concentra os esforços na Serra Leoa, numa colaboração com as autoridades locais para melhorar a capacidade de e promover a sensibilização das populações quanto às medidas de prevenção.

 

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 Programas da MdM na África Ocidental.

 

Também através da Rede Internacional a MdM desenvolve um programa de prevenção do ébola nos países limítrofes, nomeadamente no Senegal, Mali, Burkina Faso, Costa do Marfim e Benim. De forma a travar a epidemia, segundo Pierre Sallah, “é necessário desenvolver ferramentas e mensagens adaptadas para explicar os meios de transmissão, sintomas, protocolos de saúde a seguir e como responder aos rumores que vão surgindo. Caso não o façamos corremos o risco da situação piorar”.

 

Apelo a políticas de prevenção

 

Apesar da importância da resposta de emergência, para a Médicos do Mundo é essencial apostar na prevenção. Assim, após a confirmação do primeiro caso de contágio no Mali, a MdM, através da Delegação de Espanha, lançou o apelo a um novo compromisso em termos de políticas de prevenção nos países que fazem fronteira com os Estados mais afectados pela epidemia. Há alguns meses que a organização concebeu um plano de prevenção e preparação para toda a região.

 

De acordo com José Félix, Coordenador da Médicos do Mundo no Mali, “não só temos de financiar centros de tratamento, como também dar resposta integrada à epidemia que não pode descurar a importância da prevenção, sobretudo perante uma doença que actualmente não tem cura”. Nos contactos que mantém com os representantes da OMS e do grupo de crise do ébola uma das prioridades é a rápida formação do pessoal médico regional em colaboração com outras delegações da MdM.

 

Sensibilisation des communautés sur Ebola,Soubré

 Acção de sensibilização sobre o ébola em Soubré, Costa do Marfim.
Crédito foto: ©MdM

 

No início de Agosto representantes da MdM defenderam junto de várias instituições a necessidade urgente de uma intervenção preventiva na Serra Leoa, Senegal e Mali. Na ocasião era já evidente que estes dois últimos países apresentavam grandes probabilidades de contágio devido à extensa área de fronteira comum com os países afectados, onde existe um enorme fluxo de pessoas. No caso do Mali, a vulnerabilidade da população, juntamente com determinadas circunstâncias políticas e a debilidade das instituições, recomendava uma estratégia preventiva imediata que incluísse trabalho comunitário e educação para a saúde.

 

“Apesar da intensa investigação para desenvolvimento de uma vacina e/ou tratamento antiviral, os avanços tardam a surgir. De momento apenas o tratamento de sintomas e a qualidade do mesmo têm um efeito na taxa de mortalidade”, segundo refere o artigo de Thierry Brigaud e Pierre Sallah.

 

Planos de contingência

 

Reforçar a capacidade dos sistemas sanitários da Serra Leoa, Senegal e Mali é objectivo global da proposta apresentada pela Médicos do Mundo para colocar em prática planos de contingência aos níveis local, regional e nacional.

 

Entre as actividades inclui-se a formação dos funcionários responsáveis pelo controlo fronteiriço nos três países, em especial nos distritos de Sédhiou (Senegal), Kenieba (na região de Kayes, no oeste do Mali) e Koinadugu (no norte da Serra Leoa), onde a MdM se encontra actualmente. A intervenção abrange ainda a formação de trabalhadores de saúde locais, a sensibilização dos líderes comunitários e o apoio técnico e de identificação de casos de maior risco.

 

2014 sept-MdM training session in Kabala-by Carlos

 Sessão de formação em Kabala, na Serra Leoa.
Crédito foto: ©Carlos Tofiño para Medicos del Mundo

 

Pretende-se assim alcançar uma ampla cobertura geográfica das actividades de resposta à epidemia em complemento ao tratamento nos países já afectados, assegurar uma resposta imediata e global à emergência nos Estados com os primeiros casos e fortalecer a capacidade daqueles que ainda não registaram infecções, especialmente os que partilham fronteiras com as regiões atingidas e com terminais internacionais de transporte.

 

A MdM espera agora poder implementar a sua estratégia de prevenção e preparação da resposta ao ébola no Burkina Faso com o apoio da União Europeia.

 

A experiência da MdM na região

 

A Médicos do Mundo encontra-se na região há mais de uma década (desde 2001 na Serra Leoa; desde 1998 no Mali; e desde 2002 no Senegal), sendo actualmente a região de Sahel uma zona prioritária de actuação para a organização.

 

Nestes países já realizou actividades ligadas a cuidados primários de saúde, saúde pública, sexual e reprodutiva. Foram igualmente levadas a cabo operações de emergência na região, como foi o caso da epidemia de cólera na Serra Leoa em 2012.

 

O que deve saber sobre o ébola

 

Detectada pela primeira vez em 1976 na região junto do rio ébola, na República Democrática do Congo, e numa área remota do Sudão, a doença do vírus ébola é uma doença grave, de origem ainda desconhecida, com uma taxa de mortalidade de até 90%.

 

A transmissão do vírus ocorre por contacto directo com o sangue, fluidos corporais ou secreções (fezes, urina, saliva, sémen) de pessoas infectadas. Pode ainda ocorrer se existir contacto com ambientes ou objectos contaminados com fluidos de doentes, tais como vestuário, roupa de cama e agulhas usadas.

 

Os sinais e sintomas típicos desta infecção incluem febre súbita, fraqueza e dores musculares, de cabeça e de garganta. A estes seguem-se outros sintomas como vómitos, diarreia, erupções cutâneas, falência renal e hepática e, em determinados casos, hemorragias internas e externas.

 

O intervalo de tempo entre a infecção e o surgimento de sintomas é de 2 a 21 dias. O doente torna-se contagioso assim que começa a apresentar sintomas.

 

Saiba as respostas às questões frequentes sobre o ébola, consultando aqui o documento da OMS, traduzido pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical.

 

Também poderá consultar aqui as informações disponibilizadas pela Direcção-Geral de Saúde (DGS).

 

cartazDGS.JPG

 

Aceda à galería de fotos sobre a intervenção da Médicos do Mundo na região afectada pelo ébola.


Saiba mais sobre o trabalho e como ajudar a MdM no combate à epidemia:

Delegação de França: www.medecinsdumonde.org

Delegação de Espanha: www.medicosdelmundo.org

 

publicado às 17:47


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