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Assinala-se no próximo Domingo, 19 de Agosto, o Dia Mundial da Ajuda Humanitária. Esta efeméride nasce como forma de recordar, mas também homenagear os 22 companheiros e colegas que foram mortos no bombardeio à sede da ONU, em Bagdad, a 19 de Agosto. Corria o ano de 2003. Mas em causa está ainda a memória de todos aqueles – agentes humanitários – que pagaram um elevado preço apenas e só porque se encontravam no cumprimento do dever.
Como é sabido, o trabalho de intervenção humanitária tem vindo a emergir como uma das mais perigosas profissões do Mundo. Sequestros, tiroteios e ameaças de morte são parte da descrição do dia-a-dia em locais como o Afeganistão, o Sudão, a Síria, a Somália e tantos outros assolados por conflitos. Na verdade, nos últimos 10 anos, estima-se que mais de 800 colaboradores humanitários tenham sido mortos ao tentarem prestar ajuda aos mais necessitados e outros 1300 foram sequestrados ou feridos.
Contudo, o Dia Mundial da Ajuda Humanitária é também uma oportunidade para celebrar a Humanidade e o espírito de entreajuda, no fundo, o humanitarismo. Deixar passar esta data em branco seria o mesmo que aceitar que o sacrifício dos nossos colegas teria sido em vão. É por isso que estamos no momento ideal para dizer às pessoas o que fazemos e por que o fazemos. Descubra mais informações de interesse aqui.
A Ajuda Humanitária é também um dos pilares de intervenção da Rede Internacional de Médicos do Mundo, através das suas 15 delegações espalhadas pelo Mundo. Neste sentido, missão portuguesa já operou nos seguintes países: Sri Lanka, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, Afeganistão, Iraque e Haiti.
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