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Saiba mais sobre este dia:
Dia 19 de Agosto, assinala-se o "Dia Mundial da Ajuda Humanitária". Esta efeméride nasce como forma de recordar, mas também homenagear os trabalhadores humanitários que perdem a vida no exercício das suas funções.
Este ano, o Dia Mundial da Ajuda Humanitária assinala o 10º aniversário do ataque ao escritório das Nações Unidas em Bagdad, que vitimou o Representante Especial Sérgio Vieira de Mello e outros 21 colegas e parceiros das Nações Unidas. Essa tragédia foi um dos aspectos que inspiraram esta data.
Sérgio foi um firme defensor dos valores e da missão das Nações Unidas. Tocou a vida de todas as pessoas que o conheceram e ajudou milhões de pobres e pessoas vulneráveis numa vida consagrada ao serviço da Organização em diferentes continentes. A sua morte foi uma grande perda para as Nações Unidas, mas o seu legado motivou muitas pessoas a dedicar-se ao trabalho humanitário.
Como é sabido, o trabalho de intervenção humanitária tem vindo a emergir como uma das mais perigosas profissões do Mundo. Sequestros, tiroteios e ameaças de morte são parte da descrição do dia-a-dia em locais como o Afeganistão, o Sudão, a Síria, a Somália e tantos outros assolados por conflitos.
Este ano, a campanha do Dia Mundial da Ajuda Humanitária pede às pessoas que respondam à questão: “De que é que acha que o mundo necessita mais?”. O objectivo é incentivar as pessoas, em toda o Mundo, a irem a http://worldhumanitarianday.org/ e a dizerem, numa palavra, o que pensam.
O poder das palavras vai expressar universalmente o elemento que falta às nossas necessidades mundiais.
A Ajuda Humanitária é também um dos pilares de intervenção da Rede Internacional de Médicos do Mundo, através das suas 15 delegações espalhadas pelo Mundo. Neste sentido, a delegação portuguesa já desenvolveu missões humanitárias nos seguintes países: Afeganistão, Guiné-Bissau, Haiti, Iraque, Moçambique, Sri Lanka, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe. Nesses países a MdM concedeu ajudas de carácter urgente às populações, em regiões afectadas pela fome, guerra, epidemias ou catástrofes naturais.
Pesquise mais informações de interesse aqui.
No âmbito do projecto “Saber é Poder”, a Médicos do Mundo em São Tomé e Príncipe realizou na Roça Agostinho Neto, entre os dias 14 e 18 Julho, a acção de formação “Saúde Sexual e Reprodutiva para Jovens”.
A acção contou com 21 participantes, de ambos os sexos, entre os quais uma maioria pertencente ao grupo de jovens “Os Criativos”, que irá ajudar na dinamização do Centro de Jovens de Agostinho Neto.
Os formandos tiveram uma participação muito activa durante as sessões e demonstraram preocupação em relação às questões da Saúde Sexual e Reprodutiva na sua comunidade, querendo agir na luta contra a gravidez precoce e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
O “Saber é Poder” é um projecto da Médicos do Mundo, financiada pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e pela Comissão Europeia. Tem por objectivo reduzir a percentagem de casos de gravidez precoce no país, que apesar dos esforços das entidades locais, não tem conhecido uma diminuição significativa, e aumentar o acesso e uso de meios de planeamento familiar por parte dos jovens e adolescente.
No início de Julho, o novo Ministro da Saúde grego decidiu reintroduzir um decreto que impõe medidas discriminatórias, como testes obrigatórios para a hepatite, VIH, outras infecções sexualmente transmissíveis e doenças contagiosas. O decreto estigmatiza sobretudo os consumidores de drogas, profissionais do sexo e emigrantes ilegais. O texto do decreto afirma também que alguém que “possa constituir um perigo para a saúde pública” deve ser despejado, sem que lhe seja oferecida qualquer alternativa.
A Rede Internacional da Médicos do Mundo (MdM) condena veementemente a reintrodução deste decreto, considerando-o uma grave violação dos direitos humanos mais básicos, da dignidade humana e da ética médica. Vai contra as recomendações dos especialistas em saúde pública e das entidades internacionais de direitos humanos, tais como a OMS, UNAIDS, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças e a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia. A acção legal repressiva, a reclusão e os testes obrigatórios já provaram não proteger a saúde pública. Em vez disso, limitam as oportunidades de assistência médica eficaz e incentivam a transmissão de doenças.
A Médicos do Mundo pede ao governo grego para se concentrar nos grandes problemas de saúde pública, como a vacinação infantil, e apela para que todos os profissionais de saúde se recusem a realizar o teste obrigatório.
Através das suas policlínicas e unidades móveis em toda a Grécia, a Médicos do Mundo promete continuar a oferecer apoio médico e social a todas as pessoas que necessitem de cuidados de saúde, de acordo com a sua ética médica e com respeito pela confidencialidade do paciente. Mais uma vez, a MdM se coloca ao lado das populações mais vulneráveis, em defesa dos direitos humanos.
No âmbito do projecto Terceira (C)Idade realizou-se uma actividade intitulada de Memórias Fotográficas, que assenta na elaboração de uma exposição itinerante sobre os locais do Porto que contam uma “história” da vida da população mais envelhecida.
A exposição, com cerca de 24 fotografias, vai estar presente, durante o mês de Agosto, no Hard Club.
O principal objectivo desta exposição baseia-se na sensibilização da sociedade para a valorização das capacidades e potencialidades desta população, que acreditamos ter uma bagagem imensa de saberes e valores. Estes conhecimentos não devem ser esquecidos ou menosprezados, mas sim, devem servir de inspiração para a sociedade em fazer sempre mais e melhor.
Desta forma, os idosos foram convidados a fotografar esses locais/espaços e a contarem as memórias associadas a eles.
Estas memórias eternizadas em fotografias conduzem-nos à reflexão e a uma verdadeira viagem no tempo e constituem um instrumento-chave para permitir o acesso público aos acervos, aos olhares e às “histórias de vida” dos utentes do projecto Terceira (C)Idade.
Desde 2010, mais de um milhão de pessoas morreram de Hepatite C (VHC), apesar da doença ser tratável e curável. A cada ano, entre 3 e 4 milhões de pessoas são infectadas com o vírus da Hepatite C, apesar do vírus poder ser evitado.
Perante estes números, a Médicos do Mundo e outras associações internacionais lançaram uma petição que chama a atenção para a urgência de testar e tratar a Hepatite C (VHC). Uma doença que a própria Organização Mundial de Saúde descreve como uma “bomba-relógio viral” prestes a explodir, embora não tenha ainda tomado medidas significativas para combater esta crise sanitária mundial.
A petição é dirigida à Dra. Margaret Chan, na qualidade de Directora Geral da OMS, pedindo que este organismo tome uma acção no sentido de melhorar o acesso universal ao diagnóstico e ao tratamento do VHC. Actualmente, apenas uma ínfima parte das 185 milhões de pessoas infectadas pelo VHC sabe que é portadora do vírus. A maioria delas vive em países com rendimentos médios ou baixos e não tem acesso aos testes de diagnóstico e ao tratamento.
Contribua para que esta situação se altere. Assine a petição em https://secure.avaaz.org/po/petition/Test_and_treat_Hepatitis_C_now/
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Os 13 jogadores da Juve não só envergaram camisolas da Médicos do Mundo durante o Torneio de Futsal da Feira de São João, em Évora, que se realizou entre 21 e 30 de Junho, divulgando assim o nome e a imagem da associação, como fizeram mais. A equipa conquistou o 2º lugar do torneio e ainda doou uma parte do prémio monetário (€50) à MdM.
Esta não foi a única vez que jogadores da modalidade vestiram a camisola da Médicos do Mundo. O mesmo aconteceu durante um jogo de Futsal feminino, que decorreu em Vila Nova da Baronia, concelho do Alvito, no dia 11 de Julho.
Muito obrigada a ambas as equipas por “vestirem” a nossa causa!
Crédito fotos: Equipa Juve
A Médicos do Mundo (delegação francesa) manifestou recentemente a sua preocupação para com a situação dos refugiados sírios que chegam à Europa fugidos de uma guerra que já causou dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados.
Embora, neste momento, a maioria dos requerentes de asilo na Europa sejam sírios, alguns países não estão empenhados numa política de acolhimento capaz de dar resposta à situação. É o caso da França, que diz não ter capacidade para acolher refugiados.
A falta de mecanismos de apoio obriga os refugiados sírios a uma vida de incerteza e extrema precariedade, em condições desumanas e perigosas. Face a isto, a Médicos do Mundo apela para uma maior solidariedade da União Europeia, nomeadamente do governo francês, apontando os bons exemplos como a Suécia, que tem vindo a desenvolver uma política sistemática de apoio aos refugiados sírios.
Para que assim pudesse acontecer, a Médicos do Mundo contou com a generosidade de 234 doadores, na sua maioria particulares, que responderam ao apelo lançado em Maio e entregaram à Associação os medicamentos bem conservados, dentro do prazo validade e que já não usam, para que estes pudessem chegar a quem não os pode comprar.
A todos os que já participaram na campanha concebida a pro bono pela agência Zinc, que tem o apoio fundamental da Fundação EDP, a Médicos do Mundo dirige uma palavra de sincero agradecimento – “Muito Obrigada” por contribuírem para mitigar as condições precárias de saúde em que muitos vivem.
Também a sua solidariedade pode curar este mal. Se tem em casa medicamentos em bom estado de conservação,dentro do prazo de validade e já não faz uso deles, entregue-os ou envie-os para a sede da Médicos do Mundo na seguinte morada:
Bem-Hajam!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.