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Exercício e convívio marcaram a Caminhada Comunitária, uma das iniciativas que a Médicos do Mundo organizou para marcar Maio - Mês do Coração e que, na manhã do passado dia 21, juntou 31 pessoas, incluindo dois agentes da PSP e dois voluntários.

 

O ponto de encontro da Caminhada Comunitária foi o Mercado Alfacinha, de onde os participantes partiram, pelas 10h, rumo ao Parque da Bela Vista. A um pequeno percurso realizado neste espaço seguiu-se uma aula/sessão de Tai-chi.

 

No final desta actividade de participação gratuita, cada interveniente recebeu um kit constituído por uma revista institucional “FACE”, uma maçã, uma garrafa de água e uma lembrança alusiva ao dia, produzida no atelier de trabalhos manuais com os idosos do projecto Saber Viver.

 

Sessões de informação sobre saúde e rastreios, com ênfase nas doenças cardiovasculares e colesterol, alimentação e tensão arterial, stress e benefícios da acunpuntura, para além de exercício físico e avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), foram algumas das outras actividades que a Médicos do Mundo promoveu ao longo do mês dedicado ao Coração.

 

Foi uma manhã de exercício saudável quer pela caminhada, quer pelo convívio proporcionado entre os participantes.

 

A Médicos do Mundo agradece a todos que participaram na Caminhada Comunitária.

 

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Crédito foto: ©Catarina Névoa

 

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Crédito foto: ©Catarina Névoa

 

 Veja aqui todas as fotos na nossa página Facebook.

 

publicado às 17:58

A parceria com as ONG's do Sul, a segurança dos que prestam e recebem cuidados de saúde e a acção inadequada dos países face à actual crise migratória são as três áreas prioritárias que a Rede Internacional da Médicos do Mundo leva à Conferência Humanitária Mundial (CHM). O evento organizado pelas Nações Unidas decorre até hoje em Istambul, Turquia.

 

A Rede Internacional da Médicos do Mundo (MdM) participa na CHM que se está realizar desde ontem, em Istambul. Françoise Sivignon, Presidente da Rede Internacional da MdM, em nome de todas as ONG's internacionais, apresenta hoje, na sessão de encerramento, as recomendações e compromissos destas organizações. 

 

A intervenção tem lugar entre as 16h30/17h (hora de Lisboa), no Harbiye Auditorium e conta com transmissão online em: http://www.worldhumanitariansummit.org/live#unwebtv-linking (Canal 1). 

 

O painel em que participa a MdM tem moderação de Jan Eliasson, Vice-Secretário-Geral das Nações Unidas e conta com a presença de representantes dos governos, da sociedade civil e do sector privado.

 

As ONG's do Sul recebem apenas 1% dos fundos humanitários. O apoio a estas organizações é um dos temas da intervenção da MdM que defende, para uma prática humanitária equilibrada, o fortalecimento da capacidade das ONG's do Sul por parte dos actores do "Norte" e da sociedade civil na resposta a situações de emergência.

 

Ao longo dos últimos 30 anos a Médicos do Mundo tem cooperado com os actores locais, os quais estão sobretudo preocupados com as crises humanitárias e são frequentemente os primeiros a responder. São actores cruciais e indispensáveis devido ao seu conhecimento do contexto local. Segundo Françoise Sivignon, "o desafio está em mobilizar todos os actores e trabalhar com as ONG's do Sul; o princípio de intervir sem fronteiras também se aplica à nossa forma de operar. Sem uma transformação radical da relação entre ONG's, Nações Unidas e doadores, o mundo não será capaz de lidar com futuras crises. Na CHM participam 125 ONG's do "Norte" e 375 do "Sul", o que significa um grande progresso".

 

 

Garantir a segurança dos que disponibilizam e recebem cuidados de saúde

 

Os recentes bombardeamentos de civis e infra-estruturas de cuidados de saúde em Aleppo (Síria) ou no Iémen demonstram os riscos associados ao trabalho humanitário. O acesso às vítimas, às infra-estruturas de cuidados de saúde e a deslocação de assistência são cada vez mais difíceis. A CHM dá a oportunidade de reiterar o apelo à protecção das infra-estruturas de cuidados de saúde, ao pessoal médico e às vítimas. "O trabalho humanitário no mundo actual é uma ocupação perigosa. A resolução recente do Conselho de Segurança das Nações Unidas relativamente à protecção dos hospitais é um primeiro passo mas as infra-estruturas de saúde devem ser protegidas de forma urgente, para que possamos trabalhar com segurança. A lei humanitária internacional deve ser respeitada", sublinha a Presidente da Rede Internacional da MdM.

 

 

Acção inadequada dos países face à crise migratória

 

Em 2016, 125 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária. O número de pessoas deslocadas e refugiadas praticamente duplicou na última década, actualmente 60 milhões, o que revela a extensão da crise causada pela falta de resoluções políticas.

 

A CHM decorre na Turquia, um país que hoje recebe a maior população de refugiados no mundo, mais de 3 milhões de pessoas. "A Turquia é um local altamente simbólico e será onde se joga o futuro de uma determinada abordagem à ajuda humanitária. O acordo UE-Turquia é um acordo vergonhoso. A Europa deve avançar com uma solução política corajosa e colectiva para o fluxo de migrantes", conclui Françoise Sivignon.

 

A CHM representa uma oportunidade de influenciar o futuro da acção da humanitária. Mas os Estados devem também assumir as suas responsabilidades. A Médicos do Mundo apela aos países para irem mais longe, a apresentar as suas intenções e a comprometerem-se com respostas políticas concretas.

 

A cobertura contínua e as reacções sobre a CHM podem ser acompanhadas no Twitter, através das seguintes contas:

 

Françoise Sivignon, Presidente da Rede Internacional da Médicos do Mundo
https://twitter.com/FSivignon ou @FSivignon

 

Jean Saslawsky, Secretário-Geral da Rede Internacional da Médicos do Mundo
https://twitter.com/JSaslawsky ou @JSaslawsky

 

publicado às 14:24


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