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Lema 2011
“Getting to Zero: Zero novas Infecções,
Zero pessoas discriminadas,
Zero Mortes relacionadas com a infecção VIH.”
Loures, Seixal e Évora foram as cidades escolhidas pela Organização Médicos do Mundo (MdM) para assinalar o 1 de Dezembro de 2011, o Dia Mundial de Luta contra a Sida. A MdM juntou-se, assim, à campanha mundial da UNAIDS, cujo lema é Getting to Zero: Zero novas Infecções, Zero pessoas discriminadas, Zero Mortes relacionadas com a infecção VIH .
As várias actividades de Educação para a Saúde que marcaram este dia têm como objectivo informar e formar a população sobre o problema da infecção por VIH/Sida. No decorrer das actividades houve também distribuição de preservativos.
Campanha mundial «Getting to Zero»
2011 foi um ano positivo para quem luta diariamente contra o VIH/Sida. De acordo com dados da UNAIDS, pela primeira vez, desde o início da epidemia, registou-se um decréscimo significativo das novas infecções por VIH (menos 21% desde 1997), para além de terem diminuído o número de mortes relacionadas com VIH/Sida (menos 21% desde 2005).
E os resultados positivos não se ficam por aqui. Mais de 6,6 milhões de pessoas em todo o mundo tiveram acesso a tratamento retroviral em 2010, o que representa um aumento de 1, 35 milhões em comparação com 2009.
Nesse sentido, esta campanha da ONU irá decorrer até 2015 e engloba estas três vertentes:
- combate às novas infecções;
- combate à discriminação dos seropositivos e doentes de sida;
- combate às mortes relacionadas com a infecção por VIH/Sida.
O director executivo da UNAIDS, Michel Sidibé, realça o facto de que, apesar da actual conjuntura económico-financeira, «os países continuam a dar resposta aos problemas relacionados com VIH/Sida».
E para que este trabalho continue a ter frutos positivos, a UNAIDS lançou algumas orientações, que se baseiam em seis programas base:
- intervenções tendo como alvo populações de alto risco, como trabalhadores/as do sexo, homens que têm sexo com homens e toxicodependentes;
- prevenção de novas infecções por VIH/Sida em crianças;
- programas de mudança de comportamentos;
- promoção e distribuição de preservativos;
- tratamento, cuidados e apoio a pessoas seropositivas e doentes de sida;
- promoção da circuncisão em países com uma elevada prevalência de infecção por VIH.
Com esta nova estratégia espera-se reduzir, entre 2011 e 2020, as novas infecções em 12,2 milhões, das quais 1,9 milhões em crianças. Estima-se, ainda, diminuir em 7,4 milhões o número de mortes relacionadas com a epidemia.
Para a UNAIDS, o sucesso da iniciativa deve ter por base o trabalho em comunidade, no qual as ONG, como a MdM, têm um papel crucial ao trabalharem directamente com a população.
Para mais informações sobre esta campanha consulte o site http://www.worldaidscampaign.org/
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